Cárita Beatriz Gomes de Almeida
A educação é um
processo contínuo e duradouro. O processo de aprendizagem é um fator relevante
na formação do sujeito e da cidadania, pois o processo de aprendizagem tem
início quando o indivíduo nasce e só termina quando a vida cessa. A
aprendizagem acontece de modo permanente durante a vida doméstica, escolar e
social, permanecendo durante todo o tempo em que a mente se mantenha ativa.
Educar para a sustentabilidade e a cidadania
planetária é o novo desafio da educação. A sociedade atual se vê forçada a
pensar sobre a sua existência e os impactos que causa ao ambiente e, sobretudo,
em suas conseqüências. Faz-se necessário discutir a educação sustentável a
partir da educação para o consumo consciente, esse é o primeiro passo para a
sustentabilidade. O trabalho que está sendo desenvolvido no município de
Veríssimo-MG tem justamente esse objetivo: educar para o uso consciente e
racional dos recursos que disponibilizamos.
O público alvo desse projeto foi formado por crianças
e adolescentes do Centro de Integração João Gurgel de Souza, que tiveram
palestras e visitas ecológicas, onde aprenderam sobre degradação ambiental e o
papel que cada um de nós tem sobre os danos causados ao meio ambiente e, claro,
o que pode ser feito para reduzir e mitigar os efeitos negativos da ação do ser
humano.
Na visita ecológica ao córrego Santa Gertrudes (município
de Veríssimo, MG), as crianças recolheram do local todo o lixo que ali foi
encontrado, dentre eles, várias garrafas de vidro, garrafas plásticas, bitucas
de cigarros e diversas outras coisas, inclusive fraldas descartáveis, roupas e
calçados já apodrecidos. Sabendo como fazer a separação, as crianças foram
divididas em grupos, onde cada líder foi identificado com uma fitinha no pulso
indicando o resíduo que iria recolher: azul para papel, amarelo para metal,
vermelho para plástico, verde para vidro e marron para resíduo orgânico.
A visita foi muito proveitosa. Além de limpar uma
área belíssima, cheia de vida, as crinças levaram para si próprias a lição de
que lugar de lixo é no lixo. Os resíduos recolhidos foram encaminhados para
empresas de reciclagem (vidro e alumínio), e as garrafas pet foram destinadas a
uma cooperativa de catadores. Já os não recicláveis foram enviados para o
aterro controlado do município.
O próximo passo será levar a ideia para a área
urbana, recolher do município o lixo que pode ser aproveitado e dar destinação
adequada ao mesmo. Desta forma, estaremos aliviando o volume de resíduos no aterro
e dando outra finalidade para aquilo que seria descartado na natureza. A escola
estadual do município, a E.E. Geraldino Rodrigues da Cunha, já se interessou
pela idéia e estamos estudando a maneira certa de levar o projeto para lá, já
que é um público bem mais numeroso e também de maior faixa etária.
Trabalhar com Educação Ambiental foi uma
experiência única e muito gratificante. Acho que todo estudante de engenharia
ambiental deveria experimentar essa vivência ao menos uma vez. Aplicar seus
conhecimentos e ver resultados gera uma sensação inexplicável. Além do fato de
que educar e atentar para a consciência ecológica e ambiental de crianças é
primordial para a garantia de um futuro ambientalmente mais saudável e
preservado.
Cárita Beatriz é aluna do curso de Engenharia Ambiental da FACTHUS
Cárita Beatriz é aluna do curso de Engenharia Ambiental da FACTHUS
Seria interessante, mas a aluna comete erros infantis de ortografia e concordância. Como as universidade admitem alunos assim? Por isso que sou favor de uma análise acadêmica completa como forma de admissão em cursos de grau superior.
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